domingo, 13 de junho de 2010

I

Os seus lábios são respirações livres às coisas; lua
No brilho louco de se maravilhar por cima da terra
A terra
Do pêlo de um cão branco
Conseguia lamber-lhe os pés suavemente
Com a boca de carne
E nas mãos de e do azul celeste
Quando se estala
No sorriso do vinho maduro ao jantar
Bebido salivar bebido
Na testa
Uma ternura traçada pelo calor dos dias

II

É verão hoje
Revivido no instante pasmatório das fotografias
Trazia uma saia comprida e usava uma fita amarela no cabelo
É impossível morrer nesta boca assim ou
Comer pétalas de rosas oferecidas No ouro
Como beijar-te
Ou sorrir para os reais sonhos nocturnos
Porque és mais do que o cabelo líquido na fronte
És mais do que a parede quente
Tão acesa

Cruza-se o homem para fazer o seu próprio moinho
A sua mascara inofensiva
Ingenuamente onde se estende o rosto leve


III

Amar o barco amar o ruído do mar
Ver-te da doca a cidade e: faro
O que me exalta na tua voz.
Estamos deste lado da vida
Em constante mudança da meia-noite
Trabalhando a videira dividindo o vinho raiz
Dos dias
Os sonhos ou então as horas dentro do silêncio
Somos pausa nestes corpos de algodão doce
Queremos crenças felizes
Homens compreendidos
Na filosofia, de forma sentida,
Ser novamente
crianças nos olhos brilham
Néon desprendido
E rir uma vez mais.

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