Sábado dia 8 de Maio
18:00 horas – Performance Teatral “ A Gaveta da Pedra” por Rui Cabrita, junto à Capela de S. Luís
em loulé.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Dizer-te com o peito perfurado
-uma bala que ficou
Com o sangue nos nervos assassinados
Pelos clientes da morte horas
Entregar árvores aos planetas gemidos
Correr para o óxido da morte tarde.
Hoje cavilha
Hoje vacilo com uma granada na mão
Comido nos ouvidos comidos
Pela virilha da ferida
Que outro pássaro de veste branco
Ou casa
Neste punhal que retirou a bala
Do peito
E nele ficou eterno
Dirão
Agros homens gigantes
Da torre de marfim mais alta
Aguenta o arado meu caro rapaz
A terra
os bois mungindo arfantes
E a boca cantando por detrás de um sorriso cansado
Aguenta o arado
Dirão
Que o coração chora esta lamina
-uma bala que ficou
Com o sangue nos nervos assassinados
Pelos clientes da morte horas
Entregar árvores aos planetas gemidos
Correr para o óxido da morte tarde.
Hoje cavilha
Hoje vacilo com uma granada na mão
Comido nos ouvidos comidos
Pela virilha da ferida
Que outro pássaro de veste branco
Ou casa
Neste punhal que retirou a bala
Do peito
E nele ficou eterno
Dirão
Agros homens gigantes
Da torre de marfim mais alta
Aguenta o arado meu caro rapaz
A terra
os bois mungindo arfantes
E a boca cantando por detrás de um sorriso cansado
Aguenta o arado
Dirão
Que o coração chora esta lamina
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Pedir o cigarro ao lume
Nos lençóis sujos de sémen
O corpo cola ao corpo
Noutro corpo de cigarro aceso
Não fosse isto
A metade
Da metade sentada na outra parte da cama
Lamber o teu seio
Levantar o teu corpo
Metade -apenas metade de nós
Acreditar que a noite treme nos dedos
E gritar por dentro da carne
Mancha de sexo no ventre
Saborear o ventre da boca
Sossegar a boca
Mover a imagem dos cabelos
Nos lábios e pedir desculpa
Se não chegaste.
Nos lençóis sujos de sémen
O corpo cola ao corpo
Noutro corpo de cigarro aceso
Não fosse isto
A metade
Da metade sentada na outra parte da cama
Lamber o teu seio
Levantar o teu corpo
Metade -apenas metade de nós
Acreditar que a noite treme nos dedos
E gritar por dentro da carne
Mancha de sexo no ventre
Saborear o ventre da boca
Sossegar a boca
Mover a imagem dos cabelos
Nos lábios e pedir desculpa
Se não chegaste.
Subscrever:
Mensagens (Atom)