quando a cor dos olhos das mães
são as mesmas cores da terra em que nascemos
por isso choramos
quando lembramos que estamos sós
e o nome desta cidade
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
quando o mais fácil arde dentro do corpo
a volúpia dos poetas e o coração dos mesmos
somos nós que procuramos
as sensações de conforto de outros tempos celestiais
somos nós que procuramos
as sensações de conforto de outros tempos celestiais
e o nome desta cidade
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
por isso choramos
quando lembramos que estamos sós
quando lembramos que estamos sós
as mulheres tiram os seus panos crus
na hora incerta de uma canção
quando os seus passos de fogo nus
são o núcleo do grunhido vivo
na hora incerta de uma canção
quando os seus passos de fogo nus
são o núcleo do grunhido vivo
na hora incerta de uma canção
e o nome desta cidade
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
por isso choramos
quando lembramos que estamos sós
quando lembramos que estamos sós
as mulheres amam as esculturas dos anjos
o palato dos mesmos
bocejando nos seus umbigos e nas suas coxas
as mulheres amam os seus umbigos
as mulheres amam-se nas sombras dos pecadores
amam as praças carregadas de pássaros quentes
amam o vento nas penas dos pássaros quentes
o palato dos mesmos
bocejando nos seus umbigos e nas suas coxas
as mulheres amam os seus umbigos
as mulheres amam-se nas sombras dos pecadores
amam as praças carregadas de pássaros quentes
amam o vento nas penas dos pássaros quentes
e o nome desta cidade
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
por isso choramos
quando lembramos que estamos sós
quando lembramos que estamos sós
as mulheres amam a vertigem do vento
as mulheres amam a versatilidade do vento
e a boca dos cavalos
as mulheres amam a versatilidade do vento
e a boca dos cavalos
e o nome desta cidade
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
por isso choramos
quando lembramos que estamos sós
quando lembramos que estamos sós
o leite pálido das luas das unhas
é a mão de todas as mãos que eu tenho
e a cabeça escreve em surdina
sol casa rosa mãe
é a mão de todas as mãos que eu tenho
e a cabeça escreve em surdina
sol casa rosa mãe
e o nome desta cidade
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
e a volta por cima do nome
e a corda na língua da cama
e a cama redonda a farsa
e a máscara dos dias cinzentos
e os ventos na ponta dos dedos
e os gemidos na língua acesa
e a mesa sem ti!
por isso choramos
quando lembramos que estamos sós
quando lembramos que estamos sós