A cabeça tem um adeus em chamas
No dobrar da caneta
Como queimasse
Os cantos às cegas
Em tua direcção.
-a temperatura das forças
Se me permites,
Sou a empregada da casa guarda-roupa
Rindo berlindes distorcidos no chapéu chuva.
E tu,
Morando na pele de qualquer ser extinto.
-sabes da barba por fazer
Da garganta em flor
Numa garrafa de vidro sangue
A ginja tem um hálito fresco como
Sempre foras doce
-E como me dói a traqueia.
A lâmpada.
-se ao menos
O gesto do ferro fosse a empregada.
domingo, 10 de outubro de 2010
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