A cabeça tem um adeus em chamas
No dobrar da caneta
Como queimasse
Os cantos às cegas
Em tua direcção.
-a temperatura das forças
Se me permites,
Sou a empregada da casa guarda-roupa
Rindo berlindes distorcidos no chapéu chuva.
E tu,
Morando na pele de qualquer ser extinto.
-sabes da barba por fazer
Da garganta em flor
Numa garrafa de vidro sangue
A ginja tem um hálito fresco como
Sempre foras doce
-E como me dói a traqueia.
A lâmpada.
-se ao menos
O gesto do ferro fosse a empregada.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
gostei da expressão "no dobrar da caneta". gostei do poema.
ResponderEliminaros cães fogem cedo
ResponderEliminarantes que chuva caia
sentem o cheiro do futuro
no pelo
e o seu ladrar
como aviso displicente
é já um arco-iris opaco
aos pés da poltrona do dono
ass.: o poeta das caixas de comentários