foi sempre a verdade,
percorrendo a terra
dentro do corpo dado,
que o coraçao salivou uma ultima vez.
sempre foi a verdade,
enaltecendo o vestido negro
coberto de asma
que a pupila lenta do fantasmagórico
encontrou o seu aconchego.
foi sempre a verdade,
ou nao haveria sentido
sempre que dobramos os joelhos
em busca de perdao
ou nas ruas de calor intenso
do corpo
falaríamos a quebra dos ossos
mordidos pela palpitaçao
lacrimal dos sentimentos.
foi sempre a verdade,
esta morte que se come da terra,
que alimenta as melancólicas
antivisoes do que sempre foi a verdade ,
esta estranha,
a morte na espera.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
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