sexta-feira, 27 de maio de 2011

uma borboleta equilibrista

somos a respiração feita, os dias consumidos pela luminosidade, as pálpebras de incêndio, o limite e o taciturno limite partindo os passos de iodo, o lastro lento, o lastro lento lendo, a metamorfose.
escrevemos, dentro , a melancolia sentida para sobreviver.
assim lembramos, o olhar:
-uma borboleta equilibrista de orvalho pesando sobre o rosto,
sendo o rosto, lamento do ainda, do ainda de não ter sono. é neste sim, que todo o ser deve poder-te cantar, estas as palavras.

2 comentários:

  1. (belo ^^ e tanta fragilidade... o quase eterno mas fugaz e efémero. não sei se consegui apreender o completo significado deste texto, que assombra... mas todos os teus textos me enternecem (: )

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  2. "a melancolia sentida" que dá sentido ao viver. Assim, lembrando, olhamos.

    Delicadíssimo o texto!

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