em cada ato
a caneta sobe à malha da vida
sobe à fortuna das perguntas
à idade das ilhas modernas
à idade das cidades da tinta queimada
respira o dia seguinte
o dia negro que é da terra
que ainda é do dia-terra
boceja as palavras homem-ritmo
e a música acompanha-a
em cinco braçadas da respiração
para forçar a hora para forçar a ida
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
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