agarro-me
às paredes litúrgicas
porque ainda estão vivas
é a época de suportar nas unhas
a condição humana de janelas fechadas
o sialismo
e a prisão dos dias
dos ruídos das maquinas
matérias filandrosas
dos anos
um amanha lento
e sabe -me a sal
essa maça
das ondas e do por-do sol
agarro-me ao vinho
resta-me para alem do mal
a cura
de ir beijando o corpo desconhecido.
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