domingo, 21 de fevereiro de 2010

descobri que andavam atirar corações às águas salgadas do mar. Iam e venham com as ondas e eram passos fechados no seu cárcere. Também fui um deles. Que cresceu e envelheceu suas pernas. Enquanto, uma árvore solidifica-se no lençol das mulheres sábias. E morre nos seus peitos, como quisesse viver de novo o cimento no interior do ventre. disse-me o coração, enquanto lutava para sobreviver à maré intempestiva das aguas. Era Sal e também saliva dos minúsculos portos nocturnos. Dormia o sexo no sangue do leito. semeava garfos sussurrando estrelas na lentidão dos braços. Prometia cidades e pássaros com sabor a pêssego e abria flores nas cortinas do fogo. Outros, escondem um sorriso dentro da boca e bebem catástrofes de uma febre-amarela. Outros ainda, conheço-os da noite profunda.

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