A ti o nó das respirações
Pressente no mais escuro uma porta
Onde o olhar se prende,
Era tão bom voltar à vida nómada das pedras
Aos objectos pontiagudos das emoções
E ao papel resinoso do pensamento
A ti a jugular dos sentimentos
Rompe músicas de outras cidades
De um coração etílico
Onde a solidão envelhece nas mãos liquidas
Insónicas
-Melancolia de fome e cio que cerra os dentes
A ti as pálpebras queimam as manhãs
No efémero tempo fosfato
No murmúrio desdobrado dos animais cela
Onde o regresso sonolento morde
a catástrofe do ente atirado às janelas
do esquecimento
não há nome nem há boca no abandono
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Lindissimo poema...adorei ler.
ResponderEliminarvou voltar.
beijinhos
Sonhadora