quarta-feira, 1 de julho de 2009

Monólogo

procuro nos destroços
da festa que dei ao monólogo
instrumentos vocais
de quem me alertou
que as estruturas
corporais sofriam influencias
do conhecimento
e da linguagem de jasmim.
a doçura das composiçoes
e das discussoes em parábolas.
descubro no asilo silencial
que o segredo do monólogo
está na consciencia substancial inalterável
como que anjos anscestrais.
exprimem,neste caso,
um livro aberto ao estilo "artaudiano"
como uma página salteada.
há tambem uma dramatizaçao,
um instinto teatral( sao mesmo gritos)
de uma voz platónica
repercutindo outras vozes.
uma dedicatória
de sentimentos expostos,
presente no corpo de rosto abismal.
e os destroços deste monólogo,
sao géneros de gemidos
ao abandono,
com a pressa de chegar
a um abafado círculo fechado.
é um nó de dor este monólogo.

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