quinta-feira, 29 de outubro de 2009
sossegas os pássaros nas pontas dos dedos.o cigarro que queima, a cinza no tapete de pele sensível.no quarto, uma mão que desliza a parte mais ferida do corpo e toca-te mais uma vez o amor.e eu encontro-te nas fissuras de um abraço que não se concretiza.vens de uma outra língua.vens das cidades,dos neons que ofuscam os silêncios dos transeuntes.teu coração analgésico na rua.Álea que se perde o rasto.perseguem-te os homens, carrascos na orla do tempo gelo.eu,simplesmente bebo a languidez das tuas têmporas gestuais.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
..há apenas uma necessidade de respirar ar liquido,dos poros ou então dos suores frios,e a sua inocencia (somos crianças brancas),mas asfixia este corredor em que me lanço tal como as pétalas das flores que foram.melhor será desistir do que acompanhar o que a musica transmite,fui eu quem a escolhi e como tal também a posso desligar..mas ela nao desliga,ela atravessa o meu auricular e como breve dançarina que é, articula-se no peito só. assim a sinto,eu que a lancei como semente divagando outros sentidos.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
para MJ
..dificilmente conseguimos despir a alma e coraçao em busca de beijos de luz em nosso corpo só.
porque bastantes interrogaçoes cobrem o que a leveza e transparencia querem responder.
talvez o tempo seja benevolente e nos preencha de várias emoçoes ,mesmo que fúteis.sao nossas e delas vivemos.mesmo que este tempo nao seja compassivo.( a contradiçao em relaçao à sua benevolencia é proprositada.)
acredito tambem que ,libertar o que nos consume por dentro causa dor no entanto é gratificante...sao nossas as palavras.
assim como as barreiras que delas ultrapassamos.
porque bastantes interrogaçoes cobrem o que a leveza e transparencia querem responder.
talvez o tempo seja benevolente e nos preencha de várias emoçoes ,mesmo que fúteis.sao nossas e delas vivemos.mesmo que este tempo nao seja compassivo.( a contradiçao em relaçao à sua benevolencia é proprositada.)
acredito tambem que ,libertar o que nos consume por dentro causa dor no entanto é gratificante...sao nossas as palavras.
assim como as barreiras que delas ultrapassamos.
domingo, 11 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
o que lavras
é fácil ser oceano
neste espaço aberto.
tambor lançado nesta esfera do nada.
tenho os pés assente na terra do sal
e bebo o que me dá
as folhas caídas na calçada.
por fim
adormeço no seu encalço
dois dias num impulso.
e de sorriso aberto
taciturno o que lavras.
neste espaço aberto.
tambor lançado nesta esfera do nada.
tenho os pés assente na terra do sal
e bebo o que me dá
as folhas caídas na calçada.
por fim
adormeço no seu encalço
dois dias num impulso.
e de sorriso aberto
taciturno o que lavras.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
anjeofagia
e assim consome-se
o desejo venéreo
das asas
das inocentes coriáceas.
laminas,
que adormecem na carne palpável.
tem vezes que
vivemos o sialismo dos anjos.
o desejo venéreo
das asas
das inocentes coriáceas.
laminas,
que adormecem na carne palpável.
tem vezes que
vivemos o sialismo dos anjos.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
respiramos para além da noite.como enganamos o sono.beijamos a melancolia que se apodera em nossos rostos.assim,beijamos nosso coração frágil.para quando a morte e o que dela vivemos.nosso corpo desmaia intenso.nosso corpo no hálito dos passos sofríveis dos ossos.dissolvemos os muros que nos dividem.tomba a cinza,esta dor.é o que resiste ao tempo este amor possivelmente palpável.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Silêncio ( a luz do pensamento)
para melhor compreender a luz do pensamento
procuro asilo no castelo das dúvidas,
assim deseja minha alma quando agitada
pelas pegadas perdidas da verdade.
odio sujo pelas nuvens furtivas do momento
e falsas falas nocturnas a fragilizam.
o próprio tempo é um pórtico
de dor insuportável.
é neste repouso,
lugar remoto que o conforto
da distância me aquece.
meu egoísmo desaparece
a galope no casco do cavalo.
o universo infinito questionável
é como uma subtil arma de arremesso.
travam-se batalhas epicuristas
para que a solidão seja saciada
da altivez ergotisma.
cometo a atrocidade
de não comer o melhor alimento:o vinho.
para melhor lucidez da luz do pensamento,
o silencio é uma necessidade impaciente
quando me grita ao ouvido
e me fustiga com fortes vergastadas.
o corpo palpável da alma purificada
é um servo do silencio.
observo a transformação
e as semelhanças do outro novo eu,
onde errei e me perdoei
e como me tornei mais sábio.
acordo a luz do pensamento
esperando tão cedo, ao castelo das dúvidas,
não voltar.
procuro asilo no castelo das dúvidas,
assim deseja minha alma quando agitada
pelas pegadas perdidas da verdade.
odio sujo pelas nuvens furtivas do momento
e falsas falas nocturnas a fragilizam.
o próprio tempo é um pórtico
de dor insuportável.
é neste repouso,
lugar remoto que o conforto
da distância me aquece.
meu egoísmo desaparece
a galope no casco do cavalo.
o universo infinito questionável
é como uma subtil arma de arremesso.
travam-se batalhas epicuristas
para que a solidão seja saciada
da altivez ergotisma.
cometo a atrocidade
de não comer o melhor alimento:o vinho.
para melhor lucidez da luz do pensamento,
o silencio é uma necessidade impaciente
quando me grita ao ouvido
e me fustiga com fortes vergastadas.
o corpo palpável da alma purificada
é um servo do silencio.
observo a transformação
e as semelhanças do outro novo eu,
onde errei e me perdoei
e como me tornei mais sábio.
acordo a luz do pensamento
esperando tão cedo, ao castelo das dúvidas,
não voltar.
coisas de outro saber
deixa que o silencio
seja a colher que te leva a sabedoria
aos labios esfomeados
procura o conhecimento
numa visita ao consiente
obedecer
é o que liberta o odio
de um orgulho superfulo
saberás
pelos teus passos demasiados cansados
te faz companhia a breve sonolencia
acredita
quao leve e doce seras quando acordares
quantas vezes
a pedra por ser tao pesada,
quando a carregaste, choraste?
o seu peso é a honestidade
e as tuas lagrimas o seu medo
sei
que te bateu à porta o ceifeiro
e beijou-te as veias
domina-lo foi um desejo
de um sorriso deixado ao acaso
mendigo
ja te olhaste ao espelho
os teus olhos brilham erudita
o sabor do saber provado!
seja a colher que te leva a sabedoria
aos labios esfomeados
procura o conhecimento
numa visita ao consiente
obedecer
é o que liberta o odio
de um orgulho superfulo
saberás
pelos teus passos demasiados cansados
te faz companhia a breve sonolencia
acredita
quao leve e doce seras quando acordares
quantas vezes
a pedra por ser tao pesada,
quando a carregaste, choraste?
o seu peso é a honestidade
e as tuas lagrimas o seu medo
sei
que te bateu à porta o ceifeiro
e beijou-te as veias
domina-lo foi um desejo
de um sorriso deixado ao acaso
mendigo
ja te olhaste ao espelho
os teus olhos brilham erudita
o sabor do saber provado!
Cepcismo das coisas
prefiro negar este ceptcismo das coisas pequenas
este periodo alegórico entre o macro e o microcosmos,
para que a sensibilidade da imaginaçao
se liberte nas primeiras letras musicais,
onde se advinham estrofes que lavram o Amor,
a racionalidade e as defesas dos galenteios.
somos assim,
golpeados pela singularidade do perfume e da beleza,
simplicidade da cadencia ritmica.
certamente, quem nos ouve na partilha
sem sobrecargas emocionais e sem legendas adicionais,
une-se a um instrumento de uma só voz!
este periodo alegórico entre o macro e o microcosmos,
para que a sensibilidade da imaginaçao
se liberte nas primeiras letras musicais,
onde se advinham estrofes que lavram o Amor,
a racionalidade e as defesas dos galenteios.
somos assim,
golpeados pela singularidade do perfume e da beleza,
simplicidade da cadencia ritmica.
certamente, quem nos ouve na partilha
sem sobrecargas emocionais e sem legendas adicionais,
une-se a um instrumento de uma só voz!
Sobre o Silêncio
...existe em cada respiraçao
asas
das aves,
uma corrente de ferro mordida
pela vida vã..
sussurra às escadas do tempo só
a palavra esquecida das minhas mãos
de sal.
que fazer deste corpo invertido,
desta aglutinaçao carne e osso
e se existo?
-quedas de asas partidas
e o que digo por dentro.
asas
das aves,
uma corrente de ferro mordida
pela vida vã..
sussurra às escadas do tempo só
a palavra esquecida das minhas mãos
de sal.
que fazer deste corpo invertido,
desta aglutinaçao carne e osso
e se existo?
-quedas de asas partidas
e o que digo por dentro.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
cinco afirmações inúteis
1.
nao sei como é o ceu do outro lado do mundo,
este que eu olho é de um azul profundo .
2.
para a namorada:no dia que eu falecer,
quero-te de uma cor-luto a condizer.
3.
quando pensares amor... que me perdeste,
saibas já, que foste a única que me leste.
4.
quando o poema atinge a perfeiçao,
o "lobo" veste a pele de "negaçao".
5.
quero beber até mais nao me aguentar,
pois,"que me saiba perder para me encontrar".
nao sei como é o ceu do outro lado do mundo,
este que eu olho é de um azul profundo .
2.
para a namorada:no dia que eu falecer,
quero-te de uma cor-luto a condizer.
3.
quando pensares amor... que me perdeste,
saibas já, que foste a única que me leste.
4.
quando o poema atinge a perfeiçao,
o "lobo" veste a pele de "negaçao".
5.
quero beber até mais nao me aguentar,
pois,"que me saiba perder para me encontrar".
Somos
somos da letra viva do substantivo,
a aorta do verbo Ser
e outras tantas arvores
de folha verde por queimar.
vociferamos como quem derrete o mel
pelos dedos e chupamos até ao osso
as caveiras do pensamento nado.
cada palavra que incomoda,
a certeza de um avanço no tempo.
beijamos a nostalgia como quem
suicida os ideais alternativos de quem passa.
para quando a superioridade
de saber tudo e do nada saber?
por acaso a morte já namorou por aqui?
porque sinto este espaço de gelo sentido.
sento-me e contemplo as letras
cavalgando umas atrás das outras
como silencio nas pupilas penetrantes.
que eu nao tenha culpa de ser palhaço que
se ri alarvemente neste anfiteatro,
onde as cortinas ardem e os corpos sao de lava.
a aorta do verbo Ser
e outras tantas arvores
de folha verde por queimar.
vociferamos como quem derrete o mel
pelos dedos e chupamos até ao osso
as caveiras do pensamento nado.
cada palavra que incomoda,
a certeza de um avanço no tempo.
beijamos a nostalgia como quem
suicida os ideais alternativos de quem passa.
para quando a superioridade
de saber tudo e do nada saber?
por acaso a morte já namorou por aqui?
porque sinto este espaço de gelo sentido.
sento-me e contemplo as letras
cavalgando umas atrás das outras
como silencio nas pupilas penetrantes.
que eu nao tenha culpa de ser palhaço que
se ri alarvemente neste anfiteatro,
onde as cortinas ardem e os corpos sao de lava.
Subscrever:
Mensagens (Atom)