quinta-feira, 29 de outubro de 2009
sossegas os pássaros nas pontas dos dedos.o cigarro que queima, a cinza no tapete de pele sensível.no quarto, uma mão que desliza a parte mais ferida do corpo e toca-te mais uma vez o amor.e eu encontro-te nas fissuras de um abraço que não se concretiza.vens de uma outra língua.vens das cidades,dos neons que ofuscam os silêncios dos transeuntes.teu coração analgésico na rua.Álea que se perde o rasto.perseguem-te os homens, carrascos na orla do tempo gelo.eu,simplesmente bebo a languidez das tuas têmporas gestuais.
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a droga não chega
ResponderEliminaras paredes não chegam
as mães não chegam
eu não chego
porque estou longe
nada disso, é só carinhosa repulsa, no vinho o hálito atrai as moscas e a rotunda manda-as para a colmeia. obrigado por estares aqui rogério.
é sempre bom foder, e nada melhor que duas palavras juntas bem apertadinhas: a coesão da personagem
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