segunda-feira, 15 de março de 2010

o bicho homem poético

Porque não lhe chamarei de umbigo ou outra coisa presa ao umbilical dos pensamentos
Dar-lhe-ei um nome bem mais peculiar como exemplo: bicho.
-Serás a minha sentença como peça que falta encaixar para completar o suicídio deste raciocínio.
Nada mais estranho,
ter formigas percorrendo todo o corpo assistindo à mutilação do corpo ,este se expõe à mediocridade dos pensamentos.
Há quem lhe chame de louco, recorro, neste caso, à sua insanidade e a Foucault para melhor me associar a esta depreciativa arrogância.
Mais tarde, direi mesmo que nada corre nas veias dos armadores em amadores de consciências facultativas e experiências Artudianas, estas, as ultimas compreendidas como surrealistas, humorísticas e bem esplanadas numa big bifana que acabei de comer.
de resto, permitir que o registo, no seu maior e perceptível complexo aparelho mental, morre de uma carência medonha de morrer sozinho, tal o pensamento fragilizado pela curiosidade providenciada e peculiar.
Nunca tais toxinas aventuraram-se neste corpo de perfeita saúde poética,
Compreendo, claro está, que a analítica embriaguez do poema carne retorna à mesma significativa importância de dizer o que lhe convêm,
Neste caso, deveria ser o mesmo espelho subjectivo de quem bem escreve.
O bicho, contrariamente a quem nada diz, percorre como uma bússola e assombra aos grandes poetas da literatura portuguesa da actualidade, devemos escrever poemas de amor fácil, sem a dor de os transformar em dilemas.
Não creio na sua absolvição mas sobretudo no seu ímpeto reconhecimento.
Assim sendo, a palavra para além de ser usurpada é deturpada é feita de merda, aqui somos todos românticos juntos dos delírios dos toxicómanos à força de esperma nos umbigos dos mais atentos e perspicácia dos notórios da palavra sangue.
Todo o pormenor desta dúvida é subjacente no pensamento, que mais tarde viverei uma acusação dos mais puritanos, semicerrados anzóis das palavras livro.
Esta madeira é de luto!
Como promessa de uma nova esperança ou seja, uma cortina deveras rasgada na ânsia de provocar qualquer ínfima razão, para causar alegria.
Quanto mais depressa se julga mais o buraco da ignorância se preenche e toma conta de quem se diz inocente. A verdade apenas resiste à sua tolerância se esta se afirmar sobre a verdade.

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