quinta-feira, 25 de março de 2010

O sol é um cavalo dançante na visão do rato

O dito homem salta para a sela do cavalo
Um cavalo de madeira, um cavalete
Três vezes repete o movimento
Duas vezes cai ,
Segura na palma da mão as formigas celestiais
Estas brilham, são areias, areias num foco de luz
O sol é um cavalo dançante na visão do rato
O homem tem o rosto de rato
O gesto obriga ao esforço mental
Desenvolver um rosto
o homem retira o rosto do rato
Duas faces nas mãos do homem
O rosto do rato e um desenho,um palhaço,

Um homem Enorme,
E uma terceira face
A que agarrou a sela do cavalo na face do homem.
Em qualquer um dos casos
O pesadelo, nuclearmente, surge
( uma criança acende uma flor de papel)
O homem novamente
A viver o pesadelo, com uma garrafa na mão,
Bêbado, tropeça e bebe vinho, deixa-o verter pela camisa,,
Mostra-me os dentes,
dentes e gengivas provocando matéria para as mentes
Menos capazes.
Modifica-se o cenário,
O homem balança sobre os seus pés nus,
De costas voltadas, agora,
De frente para o espectador
Reconheço-lhe a face,
É o mesmo monstro que no inicio apareceu
Uma musica (uma valsa) acompanha todo este cenário,
Tal como boémia,
Este homem com uma sela de cavalo debaixo do braço
vai desaparecendo lentamente
ri, ri alto ,cada vez mais alto, mais louco
um vidro parte no chão,
uma outra personagem ( o velho)a varrer os vidros partidos
para uma casa de papel
uma outra musica caótica surge,
elevando-se o som
pousa o homem a sela do cavalo no centro do palco
uma boneca de trapos como marioneta
salta para a sela do cavalo
uma musica agora infantil acompanha a cena

é tudo bluff.

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