Sinto-o
sendo uma tábua rugosa de carne
carne que comeu uma boca expelida de fogo
taciturno
a casa do vertiginoso abismo
a casa deste espaço gravítico
a respiração deste espaço trincado pelos dentes achados ao acaso
a anca canta em cima da tábua de carne
ouvem-se nervos brilhando contra as partes do corpo
da anca
a beleza é o tempo da mão na anca
já foi tempo da beleza na anca da mão
de que serve este fogo taciturno
comendo a boca da tábua
no segredo de aqui estar vertiginoso
no abismal do sacrifício quando espanca o pensamento
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
"a beleza é o tempo da mão na anca
ResponderEliminarjá foi tempo da beleza na anca da mão"
Mito bom, cão Poeta :), como sempre nos brindas. Contina ;)
-havemos de fazer duetos juntos sim,
ResponderEliminaré preciso dar tempo ao tempo-
abraço meu caro.
abraço.