que tens entre as mãos,o que levam as tuas mãos agora entre o espaço.a tua própria sombra talvez, ou um acaso.o caos dos outros rasgam amostras de poesia ,os nossos cães (o trocadilho é de propósito) são a poesia numa montra.sabe-te bem falar disso.falar da janela entre anos ,nossa memória,para dentro de uma garrafa de vinho plástico.queria-te agora na pele e por isso criei-te no translucido tabaco amarrotado que acabei de enrolar.queria enrolar-me contigo.falar da temperatura do corpo e da temperatura do cu que sentamos no chão.cruzamos as pernas.sinto-me como te sentasses comigo.
A Mar
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