nunca lhe perguntei; porque sorria sempre quando a queria beijar.também nunca entendi a transcendência do seu sorriso de brancura imaculada.beijava-a apenas.também nunca lhe fiz qualquer tipo de exigência.ela,era a minha troca.que amante repete baixinho; o amor quando um mundo em turbilhão hesita dentro.não a queria ver enclausurada,numa jaula.o nosso quarto.esforcei-me várias vezes.contudo,de forma híbrida arrasta-me a saudade.como a amo.uma outra rapariga atenta o meu peito.mas são os olhos dela que eu vejo.uma perversa tristeza percorre o meu rosto enquanto atravesso a rua.do outro lado as luzes da cidade adormecida avançam sobre mim.caio.estou bêbado e sinto alivio.tarde demais por ama-la tanto.e as lágrimas saltam,tocam o rosto num fio.no chão a minha boca.
-oh pobre rapaz,qual a razão da tua ausência.
e leva a minha mão ao encontro do seu seio.folhas lilases húmidas,cheira-me.não tardará que eu acorde desta envolvência.qual o verdadeiro amor.o que merece admiração ou será o primeiro.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
e por certo sabes: está escuro dentro das veias, enquanto corro ou adormeço a dor no peito, enquanto a dor existe, se dor houver antes da morte, como se a morte fosse feita de noite e não lhe coubessem estrelas. e por certo sabes como é mórbido o sentimento como este, tão entrelaçado ao corpo, tão consumado de vento que se embriaga, colossal até ao lamento último de todas as coisas, no cárcere do peito. estou hoje em apuros, creio, sempre estive, mas hoje mais do que sempre.
ResponderEliminar