quarta-feira, 4 de novembro de 2009
impressao claustrofóbica
..campos de fenos e as ruas vazias atentam a memória pesada do carregado e da pedra ílhava.espreitam ao céu uma convulsao, demora e humana.encontraste o quarto e nele estás encerrada.mordes a lingua e por isso o bébé chora.cora criança e chora que receberás desta boca um gesto eterno, terno.porque falas tambem do jardim ,sabes que sao flores artificiais que lá vivem.e o eflúvio social dá-te nauseas.tenho o presentimento que enganas a felicidade quando passo a mao pelos teus cabelos.sao leves as minhas maos ,os pensamentos ,esses sim, estao demasiado pesados.tal como o corpo que por aqui anda.enganadíssimo.é verdade -limparam-te as gotas de àgua, a face.por onde anda agora o tempo ,no fundo da ferida que arde e se esconde.é noite, uma nesga mental assobia os carris do metro.levanta-te e caminha. -e por hoje és tua.minha és, impressao claustrofóbica.
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