que poderia eu dizer deste acordo nosso antigo.de outra forma,dizer que a amo espalhava-se em salpicos de deliciosas palavras para depois partirem em lábios molhados.se corresse bem,dois corações encandeavam as ruas que o templo do espírito pedia perdão.e por essa razão,deixamos que nos apertem as mãos.e o crepitar do lume vem com o meandro dos dentes.e nós somos agora uma pá cheia de medos.ainda que,não tentamos o suficiente.avançamos para alem de um pequeníssima semana.e que amor tombou no primeiro impresso do dia.eu sigo.organizado e dialogando com o próprio coração.ver-te-ei depois da morte.e dormirei contigo.até lá,seguro nos dedos este arrependimento e remorso,pelo amor, mais e mais devemos fazer.pelo amor que acreditamos.pelas ruas,já apagaram as candeias.pelas janelas,as sombras transcendem em frente às cortinas.todo este cansaço ao frio.todo este coração antes de ser sombra.é um momento de infelicidade este.um momento ruidoso antes de ser sono.eu,como fortuna terrestre admito-o.um sopro de luz pela aorta da memória.e sigo este remorso, por ter ainda mais vida.que outro coração lambe das ruas, a tortura.que outro corpo recorda no seu rosto,o amor.e eu,que altivo recordo, entre vozes:
- este é o amor que tive,da idade própria de o ter,de um homem em flor que o criou.
sábado, 26 de dezembro de 2009
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