quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ainda, neste dia de estar só I

antes faltou-me a coragem para avançar em tua direcção,
seria eu um louco introvertido porque tanto te amei e nunca to disse.
estivesse eu preocupado e o teu sorriso iluminava o que tanto ficou por dizer.tenho a sede dos amantes.tenho-te à minha sede de viver.e quantas bocas terei que beijar novamente para voltar a encontrar os teus lábios.fazes-me falta.espero que te encontres bem e que a terra aguarde espaço para mais um.
e quanto de mim é uma ilha.
visto os dias antigos com a honra de romper a carne,não consigo.sou agora o sossego analgésico.um embuste do homem que fui.encontro-me aos poucos na miséria das horas sujas e digo

"eis o vosso homem romântico! aqui está o verso que criei da monstruosidade deste pensamento e o que dele se alimentou".

aguardo a coragem de furar as veias da garganta e em silencio deitar-me ao teu lado.

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