quarta-feira, 16 de setembro de 2009
ainda, neste dia de estar só IV
...pergunto ,se alguma vez me foi autorizado este teu amor por mim.se consientemente me inquietei devido à precipitaçao,se foi mesmo impossivel,pedir-te tanto do pouco que te dei.todos os dias sao melancolia.que farei com este corpo cego.é tao doloroso este perder inegável.eu percebi que a minha genialidade era a certeza distanciada por sorrisos gastos e arrastados.minha embriaguez perante as coisas mais belas enchiam-me de silencios e transportavam-me para um outro lugar.junto de ti.dentro de ti.se alguma vez atingi a perfeiçao foste tu que a revelaste.estou convencido que perante este conhecimento me moldei para ser melhor homem e encontrei,por certo,a confiança de continuar assim.foste tu atravez da benevolencia que nao me deixaste secar o corpo.todo o meu corpo.mesmo quando me esgueirava para disfarçar as lágrimas.qual luz dolorosa dos dias.porque foi-te fácil perdoar-me e tu nunca te perdoas-te.
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