Chamam-me
Alugo o líquido sugado das entranhas
E de pálpebras cerradas,
os meus ouvidos são abafados
Pelo silêncio,
onde tudo acontece e nada se esvai.
Sinto
o corpo em metódica transformação,
Corro no círculo fechado.
Várias partículas de fogo
imergem bloqueando as veias,
(Aglutino em compressão
os mesmos espasmos),
O grito silenciado
pela ânsia dos ideais,
Tudo em mim
e nada se esvai.
Tudo se move,
(contudo não saio do círculo)
Explosão
de lava incandescente da carne
E o sangue
ferve arbitrário
ácido corroendo as plaquetas.
Parasita
do corpo cansado,
aniquila-me
com multi-orgasmos vencidos
Onde tudo acontece
e nada se esvai!
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