pergunto
se as centopeias
as que lavam o fogo
dos seus corpos martirizados
renascem das costelas das suas formas
na explosao dos ossos
da loucura das suas bocas-magma
ou se se deitam
nas cançoes do homem-pássaro
e voam fortes nas suas asas quentes
procurando novos ninhos.
pergunto
se a semente do seu corpo obsoleto
nao é mais do que
sombra na ausencia do nada caótico.
porque é de dor o tempo que nao passa
e de cinza o que constroi a magnitude da lua.
e de som cavo o que a voz do homem atira
para o abismo ,a palavra.
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Pergunto:
ResponderEliminarCaem em “saco roto”, tantas as vezes, quantas as necessárias para o obrigar a despir-se delas e construir um novo horizonte, na magnificência do tempo que já foi tempo, e na aparição de novos sons em consonância com o Universo?
Palavras que se erguem do nada
Afirmo:
És um ponto de intersecção em cada sinalética que percorre o meu corpo
Matilde D´Ônix
..agradeço o teu comentário, teu devaneio.
ResponderEliminarminha intençao única é sorver poros de luz de todos os corpos.
obrigado.
Apesar de tudo o que se possa escrever num devaneio da nossa mente, a palavra será sempre atirada ao abismo das emoções e por ali ficará à mercê das intempéries dos tempos... até que haja alguém que a encontre e lhe pegue, dando-lhe a interpretação que bem entender...
ResponderEliminarHoje passei por aqui e resolvi vir espreitar o teu canto secreto.
Beijo