hoje
a chuva recusa-se a parar
como se recusa a um abrigo este
corpo embriagado
carrego a chuva pelo rosto.
e a memória
e o tempo das botas de borracha
e o jogo salta-poças.
casa
um banho quente
a mão que limpa o espelho
e uma ruga que aqui mora
faz tempo
a tua perspectiva
e a descoberta de luz
entender-te
és uma capacidade de adaptação
os bichos em extinção,
-prevalece nossa existência.
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