repousa no seu encalço
uma cera de sombra viva.
lamina poética
contando os passos.
se de guerra sao
estas palavras metalicas
outras ainda
no inteligivel ficaram.
de tao pouco
serve a mao que abraça
a semente
a que depois de esculpir
o medo
circunscrita na memória
sensivel.
é de fogo-gelo
o amor
o qual ferimos os nossos verbos
-nossos movimentos
e dos dentes do magma
renasce esta pedra.
outrora
uma lingua de cinza
bebia o vazio
cantado na fonte
e alimentava-se do silencio
o que mordia o ferro.
e do nada
um corpo,um vulto
respirava agitado.
outrora
flutuava a voluptuosidade
dos sonhos
a lingua (por quem)
saboreava
as flores humidas do desejo carnal.
outrora.
(de que falamos agora senao da morte)
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